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Peeling/Dermoabrasão

Peeling/Dermoabrasăo
Peeling químico é um procedimento no qual um ácido é aplicado na pele que apresenta pequenas rugas, cicatrizes ou está de alguma forma danificada. Após o tratamento e queda das crostas, a pele resultante torna-se mais jovem e suave. As indicações cosméticas para o peeling incluem rugas de envelhecimento, danos causados pelo sol ou fatores hereditários, cicatrizes de acne e certas alterações da pigmentação. Este procedimento algumas vezes é realizado associado a outros procedimentos.

Dermoabrasão é um procedimento cirúrgico na qual a pele, seja com cicatrizes após trauma, de acne ou outra doença da pele, é lixada com um instrumental abrasivo. A ação abrasiva remove as camadas superficiais da pele e proporciona a mesma se tornar mais macia e regular.

Antes do procedimento, médico e paciente discutem o que pode ser esperado de uma forma realista, assim como possíveis riscos e complicações. Uma história médica completa é feita no dia da primeira consulta. O tipo de anestesia e o procedimento são também discutidos. Algumas instruções pré-operatórias incluem a descontinuação do uso de certos medicamentos como drogas que contenham aspirina/AAS, assim como parar de fumar. Um xampu antisséptico é usado na véspera.

Saiba mais

Os procedimentos podem ser efetuados na própria clínica ou em hospital, dependendo da preferência do paciente e do médico.
Há vários tipos de peeling químico, de acordo com a profundidade dos mesmos. Os superficiais e médios, comuns serem realizados na própria clínica, servem para atenuar rugas superficiais, alterações da coloração e tendem a melhorar a qualidade da pele. Os profundos são utilizados em casos mais severos, e geralmente são feitos em hospital.

A pele é limpa, a oleosidade removida e o ácido aplicado, evitando-se os lábios e os olhos. Uma queimação de leve a moderada pode ser sentida.

Quando o procedimento é a dermoabrasão, anestesia local é feita. A pele então é esfoliada superficialmente com uma lixa, até o nível desejado.

O paciente é liberado logo após a realização do peeling. Por alguns dias que seguem ao procedimento, um desconforto tipo queimadura pelo sol pode ocorrer, e medicamentos podem ser prescritos. É aconselhável manter a cabeça discretamente elevada.

Conforme a pele cicatriza, crostas se formam e algum grau de formigamento ou coceira podem ocorrer.

Compressas frias podem ajudar a aliviar esses sintomas. Após a queda das crostas, a pele se mostra rosada, porém esta coloração se normaliza com algumas semanas. Durante este período, cremes especiais, sabonetes e cosméticos podem ser recomendados. A exposição solar é proibida e protetores solares são de uso obrigatório.

O quanto de melhora que pode ser obtido é individual e depende da condição inicial da pele do paciente. Podem ser necessárias aplicações adicionais para que se obtenha o resultado desejado. Claro que a expectativa do paciente tem que ser realista quanto a este resultado.

Complicações são raras; entretanto há certos riscos inerentes a qualquer procedimento que deverão ser discutidos com o cirurgião plástico. O seguimento de todas as instruções dadas pelo médico diminui muito o risco de complicações.

Se você está interessado (a) em saber mais sobre peelings ou dermoabrasão, entre em contato conosco por telefone, e-mail ou facebook, e nós teremos o prazer de responder às suas perguntas.

A seguir elaboramos um conjunto de explicações sobre estes procedimentos que pode esclarecer suas dúvidas:

A abrasão mecânica da pele, chamada de dermoabrasão, é realizada com uma lixa diamantada. Consiste na esfoliação cutânea com este material. A abrasão química da pele, conhecida como “peeling”químico, é realizada com a utilização de um ácido. Consiste na esfoliação cutânea com um ácido. Ambas têm como objetivo o tratamento de alterações cutâneas indesejadas, como pequenas rítides, envelhecimento cutâneo e mesmo manchas.

A abrasão mecânica é feita sempre com anestesia, local ou geral, e geralmente a região perioral (em volta da boca) é indicada, embora possa ser feita em toda face. Juntamente com o laser, é a melhor opção de tratamento para a sequela de acne.

Dermoabrasão

O “peeling”químico pode ser feito sem nenhuma anestesia, ou com anestesia local eventualmente, e raramente com anestesia geral. É geralmente feito na face toda, podendo se estender para o pescoço em casos indicados. Como dispomos de vários ácidos no nosso arsenal terapêutico, e vários concentrações dos mesmos, didaticamente vamos dividir os “peelings” em superficial, médio, profundo e muito profundo. O resultado que poderemos obter, assim como as probabilidades de complicações, dependerão desta classificação:

*peeling superficial e médio. São aqueles que têm penetração menor, os resultados serão mais brandos, podem ser necessárias várias aplicações (cerca de dez) com intervalo variável (geralmente de 1 a 3 semanas), e com baixas taxas de complicações. A melhora da qualidade da pele é a principal consequência, com textura mais macia. Como provoca limpeza cutânea importante e melhora a vascularização local, a pele renova mais rapidamente, promovendo sensação de pele limpa e macia. Com aplicações sucessivas, podemos obter melhora em certas manchas de pele e em pequenas rugas. Geralmente não interfere nas atividades diárias do paciente, visto que ocorre apenas uma hiperemia (vermelhidão) na face nos primeiros dias, com discreta descamação nos seguintes. São feitos com os chamados alfa-hidroxiácidos (AHA), sendo os mais comuns o glicólico, o retinóico, o salicílico e o mandélico.
*peeling médio e profundo. A penetração é maior, com isto a repetição dos procedimentos é menor (2 a 3 sessões em média). É mais eficaz nas lesões mais profundas da pele, tratando de forma mais eficiente as pequenas rugas de face. Geralmente ocorre a formação de crostas depois de dois a três dias e o paciente deve fazer repouso domiciliar por cerca de uma semana. É claro que não é 8 ou 80, ou seja, superficial ou profundo. Há vários níveis e nada melhor que uma conversa com seu médico para indicar qual seria o melhor para você. É sempre interessante iniciar com um “peeling” mais superficial e depois, se necessário, mudar o esquema. Para tal peeling usamos o ácido tricloroacético, o ATA.
*muito profundo. Embora cause excelentes resultados, principalmente em rugas profundas faciais (é o que mais eficientemente corrige as rítides faciais), é o que está associado a maior taxa de complicações. Devido a este fator, é menos indicado na prática. Geralmente é realizado sob anestesia geral em centro cirúrgico. Utilizamos o Fenol (ácido carbólico) para este fim, e não aconselhamos a realização deste procedimento a nível ambulatorial.

Peeling químico

Algumas orientações devem ser feitas para quem irá iniciar um tratamento facial com abrasão:

Pacientes fumantes: Embora não contraindique um tratamento de abrasão, devido à diminuição da vascularização e interferência negativa na cicatrização que a nicotina e inúmeras outras substâncias presentes no cigarro provocam, o ideal é a interrupção do ato de fumar. Caso não seja possível, sempre indicamos “peelings” mais superficiais.

Doença pré-existente: Informar a seu médico se você tem alguma doença, tipo Diabete, Hipertensão Arterial, Herpes. Se estiver presente alguma lesão ativa em sua pele facial, talvez seja indicado postergar o tratamento. Avisar seu médico se você tem história de cicatrização de má qualidade. Se você tem herpes e não está na fase ativa, é interessante fazermos a profilaxia com antiviral, para que não desencadeie no período pós peeling.
Uso de medicamentos: Todo e qualquer medicamento que você estiver fazendo uso deve ser comunicado ( isotretinoina, anticoncepcional, corticoide, etc).

Sol: Exposição solar é proibida. Lembre-se que a abrasão remove a proteção da pele contra raios solares. Se você pretende tomar sol, não deve fazer “peeling”. O uso de protetor solar é importantíssimo. Durante um período de três meses após a última sessão de abrasão, deverá ser evitada a exposição ao sol, a fim de se evitar o aparecimento de manchas na pele. Atualmente quase não se indica a abrasão da face simultaneamente à cirurgia do rejuvenescimento, exceto em áreas específicas. Geralmente se recomenda um intervalo de quinze a noventa dias entre uma conduta e outra.

Tipo étnico do (a) paciente: as pessoas de pele morena ou orientais são mais propícios às complicações tipo “manchas”. Dai a menor incidência de sua indicação em países tropicais (Brasil, etc.). “Peelings” mais superficiais são mais seguros nestes casos.

Tipo de atividade profissional do (a) paciente: Exposição a ambientes muito quentes e exposição solar no trabalho deve ser ponderada.

No período pós-peeling, além de evitar o sol e uso do protetor solar, o (a) paciente deve:
* Evitar movimentação facial excessiva nos primeiros dias após o “peeling”.
*Não forçar a remoção de crostas, se houver.
*Dormir com a face voltada para cima até recuperação completa da pele.
Você deve ter uma idéia realista a respeito do “peeling”. É um tratamento para a pele facial, melhorando sua qualidade e atenuando alguns sinais da pele. Não corrige flacidez facial, cujo tratamento envolverá necessariamente uma cirurgia plástica facial, chamada Ritidoplastia (nas pálpebras, blefaroplastia, e no pescoço, cervicoplastia).

Tratando-se de conduta que exige o esclarecimento de detalhes sobre o resultado a ser oferecido, normalmente solicita-se dos (as) pacientes que exponham todas suas dúvidas durante a primeira consulta.

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